Instituto Ethos Abre inscrições para a “Mostra de Tecnologias Sustentáveis – 2009”

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Já começaram as inscrições para a “Mostra de Tecnologias Sustentáveis - 2009”, promovida pelo Instituto Ethos. O evento acontece todos os anos e tem por objetivo expor inventos tecnologicamente sustentáveis, bem como ampliar o seu uso pelos indivíduos e organizações.

Segundo a organização da Mostra, não se trata de uma feira de ciências ou de produtos, mas sim um ambiente onde o visitante poderá ver, interagir e conhecer o funcionamento das tecnologias, além dos requisitos para o seu correto desempenho.

De acordo com pré-requisitos da Mostra, “Tecnologia Sustentável” compreende metodologias, técnicas, sistemas, equipamentos ou processos economicamente viáveis passíveis de serem produzidos e aplicados de forma a minimizar os impactos negativos e a promover impactos positivos no meio ambiente, na qualidade de vida das pessoas e na sustentabilidade da sociedade.

As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo endereço http://www.ethos.org.br/mostra2009/inscricoes/tela1.asp - até o dia 8 de março. “As tecnologias inscritas são selecionadas com base em critérios definidos por uma curadoria composta por entidades que reconhecidamente tratam dos temas que são objeto da Mostra”, lembram os organizadores.

Pretensão do Evento
Mostrar as vantagens e desvantagens, sociais e ambientais das criações sustentáveis, fazer compreender o seu impacto ambiental, social e econômico, e as mudanças culturais decorrentes de sua implementação.
Informações pelo endereço: http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/Default.aspx

Fúlvio Costa

Fundação SOS Mata Atlântica premia em concurso de fotografia

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Pela quarta vez a Fundação SOS Mata Atlântica premia em Concurso de Fotografia, que este ano teve 650 inscritos de todo o Brasil. O concurso é destinado a fotógrafos amadores e profissionais que registram imagens relacionadas aos recursos naturais da Mata Atlântica. Desta feita, o vencedor foi Celso Margraf, que retratou o mico-leão-de-cara-preta, primata endêmico da Mata Atlântica, na Ilha do Superagui.

Ao todo, foram 2242 imagens inscritas no concurso. Os 10 primeiros colocados receberão o prêmio em dinheiro, para o primeiro lugar o valor será de R$ 5.000,00, o segundo colocado receberá R$ 3.000,00, o terceiro R$ 2.000,00, o quarto e o quinto R$ 1.000,00, os outros R$ 500,00. Os classificados da 11º a 30º colocação receberão um kit de produtos SOS Mata Atlântica.

As fotografias vencedoras já têm um destino: Farão parte da agenda SOS Mata Atlântica 2009, que é vendida exclusivamente através da loja virtual da Fundação. Para garantir a sua, basta acessar: www.loja.sosma.org.br e fazer a sua reserva.
Confira a lista dos 30 vencedores:

1º Celso Margraf
2º Alex Sandro do Amaral Uchoa
3º João Guilherme Sanders Quental
4º Aparecida Fátima de Sousa
5º Danilo Harry Schinke
6º Hudson Silva Malta
7º Henry Milleo
8º Sacha Lubow
9º Tiago Antonio Pavan
10º Ivan Luís Ferrante Padovani
11º Diego Diaz
12º Fernando da Costa Pinheiro
13º Ismar dos Santos
14º José Marques Lopes
15º Rudimar Narciso Cipriani
16º Luiz Cavalcanti Damasceno
17º Dante Vanderlei Efrom
18º Mariana Butturini Cogliatti
19º Daniel da Silva Ferraz
20º Sergio Roberto Moscato
21º Celso Margraf
22º André Gomes de Sousa Berlinck
23º Elaine de Cássia Ferreira
24º Cristiane da Silva
25º Gustavo Pedro de Lima de Paula
26º Rodolfo Eller Viana
27º Márcio Oppliger Pinto
28º Carlos Roberto de Carvalho Cardozo
29º Alexandre Leite de Souza
30º Gustavo Pedro de Lima de Paula


Fúlvio Costa, com informações do SOS Mata Atlântica
Foto: Vencedor Celso Margraf

Começa o 9º Fórum Social Mundial

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A partir das 14h de hoje Belém do Pará será tomada pela multidão que veio de todas as partes do mundo para participar da 9ª edição do Fórum Social Mundial (FSM) que se estende até o próximo domingo, dia 1º. Segundo a organização deste mega evento, mais de 100 mil pessoas inscritas e 5.680 organizações participarão do Fórum.

O ponto de partida da Marcha será na praça Pedro Teixeira (Escadinha), ao lado da Estação das Docas. Representando a vinda do FSM da África para a Amazônia, indígenas serão presenteados pelos africanos e afrodescentes que, juntos, compartilharão uma Ceia Sagrada. “A celebração representa as boas-vindas dos Amazônidas aos africanos e a passagem do espírito do último FSM centralizado em Nairobi, no Quênia, para a cidade de Belém, representando toda a Pan-Amazônia”, explica a assessoria de comunicação do Fórum.

Os indígenas darão início à marcha que passará pelas avenidas Presidente Vargas, Nazaré e Almirante Barroso até a Praça do Operário, no bairro de São Brás, onde uma programação cultural será promovida por dezenas de etnias indígenas.

Quem andou hoje pelos campi da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e da Universidade Federal do Pará (UFPA), principais locais onde ocorrerão as incontáveis atividades do Fórum, já pôde sentir o clima descontraído, alegre, diverso e plural que marcará o encontro. São militantes de movimentos sociais, povos tradicionais, ONGs, sindicatos e grupos religiosos de mais de 150 países de todos os continentes.

Destaque para o Acampamento Internacional da Juventude que fica na UFRA.
Na pauta das principais discussões está a crise econômica mundial, as mudanças climáticas e as alternativas aos modelos de desenvolvimento. De acordo com a organização do FSM, serão 2.400 atividades entre plenárias, conferências, palestras, oficinas, eventos esportivos e culturais propostas por organizações de todo mundo para mostrar que “Outro mundo é possível”.

Informações: CNBB

Lançado o texto-base do 12º Intereclesial das CEBs da Igreja Católica

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Com o mesmo tema do 12º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Igreja Católica, que acontecerá entre os dias 21 e 25 de julho, em Porto Velho (RO), a arquidiocese de Porto Velho lançou no dia 23 de janeiro, o texto-base do evento. O lançamento oficial aconteceu no Centro de Pastoral da arquidiocese durante a reunião nacional dos assessores das CEBs que contou com a participação de 150 assessores e representantes das Comunidades de Base de todo o país.

“O Livro tem como proposta um aprofundamento da dimensão missionária e ecológica das CEBs”, resume o arcebispo de Roraima, dom Moacyr Grechi. O bispo lembra ainda que a publicação pretende ser um “instrumento de construção de uma nova Amazônia, a partir do desenvolvimento sustentável e das experiências alternativas das populações tradicionais”.

Para a elaboração do texto, houve a contribuição de assessores, historiadores e teólogos. De acordo com o organizador do livro, padre Valdecir Luiz, o subsídio foi estruturado no método ver, julgar e agir; ele explicou também que a história foi essencial para torná-lo próximo das pessoas: “se quisermos ser consequentes com nosso discurso sobre a ecologia e a missão, devemos enraizá-lo na história de nosso povo, pois é neste chão que as alternativas e ações em favor do resgate do equilíbrio da vida são gestadas.

“O grito da terra e dos povos amazônicos”. Este é o título da primeira parte do texto-base, que descreve a realidade num olhar amplo e atento e ajuda a entender, segundo o responsável pelo capítulo I, irmão Sebastião Ferrarini, o que chamamos de Amazônia: “É uma realidade multifacetada do ponto de vista do espaço, da paisagem, dos recursos naturais, das culturas e dos interesses que pairam sobre a região, além de ajudar a entender sobre o bioma e as formas de ocupação e exploração da região”, entre outros.

O capítulo I, da parte II foi escrito pelo teólogo Leonardo Boff e ajuda a refletir sobre a realidade descrita a partir da fé. O texto chama a atenção para a grave situação de desequilíbrio da vida no planeta. Os outros capítulos dessa parte estabelecem uma relação entre a revelação de Deus e a história da humanidade, além de apresentar chaves de compreensão para a uma “leitura amazônica da bíblia”.

A terceira e última parte trata-se de um “Clamor por justiça, partilha e paz”. Destaca o tema da missão a partir da perspectiva da alteridade e afirma que as CEBs continuam firmes e que não há mais dúvidas de que a missão é a sacudida que deve mantê-las acordadas. Informações pelos telefones (69) 3229-8192 ou 8111-2194.

Fúlvio Costa

Coleta seletiva e Reciclagem

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Para que o processo de reciclagem dê certo, primeiramente ele deve partir das ruas, dos ambientes onde estão instaladas as lixeiras seletivas. Os cidadãos são os primeiros a colaborar com esta iniciativa que contribui para a economia e para o desenvolvimento sustentável.

Mas por que a separação prévia do lixo colabora para o processo de reciclagem do lixo? A seleção prévia é indispensável e essencial porque a mistura pode danificar alguns materiais, como exemplo, a mistura de lixo orgânico com pilhas e baterias de celular. Essa mistura é altamente tóxica, pois as baterias e pilhas agridem o solo e destroem a natureza.

Outro fator importante na reciclagem é que a iniciativa tem gerado empregos em todo o país, uma vez que catadores estão aderindo à ideia e os recicladores têm aumentado. Quem tem ganhado é a economia e o meio ambiente. Veja onde você pode entregar materiais reciclados em todas as regiões do Brasil. Clique AQUI.

Alguns exemplos de materiais potencialmente recicláveis são:

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc.), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.

- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.

- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.

- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas de supermercado.

Fúlvio Costa

Como se tornar um ecocidadão: primeiros passos

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Banheiro
O chuveiro elétrico consome muita energia. Evite usá-los nos horários de maior consumo: entre 18h e 19h30 e, no horário de verão, entre 19h e 20h30. Procure reduzir o tempo embaixo do chuveiro. Feche a torneira enquanto se ensaboa. Feche a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba.

Cozinha
Use a máquina de lavar louça com toda sua capacidade preenchida. Para lavar verduras, use também uma bacia para deixá-las de molho, passando as depois por um pouco de água corrente para terminar de limpá-las.
Não jogue o óleo de cozinha utilizado no ralo da pia. Coloque-o em garrafas de plástico, feche-as e jogue no lixo convencional.

Lavanderia
O resto da água com sabão pode ser pode ser reutilizado para lavar o seu quintal.

Junte a maior quantidade de roupa para passar todas de uma só vez e não utilize o ferro de passar junto com outros aparelhos. Isso pode sobrecarregar a rede elétrica.

Não jogue restos de produtos tóxicos em pias, ralos ou no solo, muito menos os incinere. Eles acabam atingindo rios e lençóis subterrâneos e até mesmo o ar quando queimados. Esse é o caso de solventes, bolas de naftalina, polidores de metais, etc.

Quintal, jardim e vasos
Dê preferência às plantas que necessitam de pouca água (bromélias, cactos, pinheiros e violetas).
Para lavar o carro, use balde em vez de mangueira.
Não regue as plantas em excesso, nem nas horas quentes do dia ou em momentos com muito vento. A água evapora ou é levada antes de atingir as raízes.

Geladeira ou Freezer
Confira se o produto é certificado com o selo com o selo de eficiência energética do Procel – Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica.
Evite abrir a porta da geladeira várias vezes ou por tempo prolongado.
Não forre as prateleiras com plástico ou vidro que dificultam a circulação interna de ar.


Lixo
Separe para doação o que está em bom estado ao invés de jogar fora. Itens como roupas, livros, e outros bens usados podem ser úteis para outras pessoas.
Não jogue lâmpadas, baterias de celular, pilhas, restos de tinta ou produtos químicos no lixo. Vários produtos devem ter um destino diferenciado. Com relação a pilhas e baterias pergunte no local que você comprou como deve ser feita a disposição final.

Separe o lixo, reutilize e encaminhe para reciclagem o que for possível. Tente organizar em seu edifício, rua ou bairro um sistema de coleta seletiva e de reaproveitamento. O lixo orgânico pode virar adubo, por exemplo.

Utilize sempre os dois lados da folha de papel para escrever, rascunhar ou imprimir. Para cada tonelada de papel que se recicla, quarenta árvores deixam de ser derrubadas.

Vazamentos
Verifique a existência de vazamentos. Eles são um dos vilões no desperdício de água tratada.

Para ver se há vazamento no vaso sanitário, jogue cinzas no fundo da privada e observe por alguns minutos. Se houver movimentação da cinza ou se ela sumir, há vazamento.

Controlar o relógio de água da sua casa é fácil: feche todas as torneiras e desligue os aparelhos que usam água (só não feche os registros na parede que alimentam as saídas de água). Se houver alterações no número do medidor ou se o círculo existente no meio do medidor (meia-lua, gravatinha, circunferência dentada) continuar girando, há vazamento.

Cidade nas compras
Não tire nada do ambiente natural durante um passeio. Leve apenas fotos e deixe apenas pegadas. Não interfira no habitat que você está visitando. Não dê comida aos animais e procure ser discreto. Evite fazer barulho, principalmente se você quiser vê algum animal.

Proteja as florestas de incêndios. Não jogue pontas de cigarro nem acenda fogueiras. Os praticantes dos esportes radicais têm uma responsabilidade ainda maior. Procurem circular apenas nas “vias”, sem danificar a vegetação e a vida selvagem. O rafting, a canoagem e o veleiro são muito mais ecológicos que o jet-ski e a lancha que largam óleo e outros poluentes no ambiente.

Antes de entrar na água – certifique-se de que o local escolhido não está poluído. O poder público deve orientar os banhistas quanto à condição de banho das praias.

Campo, mata e praia
Seja um consumidor consciente. Prefira produtos biodegradáveis e que tenham embalagens reutilizáveis. Quando for às compras, leve sacola ou mochila. Dessa forma você evita o acúmulo de plásticos. Recuse as embalagens de isopor. Prefira as de papelão.

Opte por alimentos livres de agrotóxicos. Eles são mais saborosos, duram mais e você ainda ajuda famílias de pequenos agricultores a permanecerem na terra.
A bicicleta é o veículo mais eficiente que existe. Não polui, não gasta combustível e você ainda faz um bom exercício. Use a bicicleta para pequenos trajetos e obedeça a sinalização de trânsito.

Apoie as profissões em extinção, como alfaiates, sapateiros e empalhadores. Pense antes de usar e jogar fora. Evite comprar e usar novos produtos. Conserte-se, reforme-os ou tranforme-os.

Fonte: Revista Ecologia no Cotidiano

Calendário Ecológico

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Fevereiro
02 Dia Mundial das Zonas Úmidas



Março

21 Dia Internacional da Floresta

22 Dia da Água


Abril

15 Dia da Conservação do Solo

22 Dia da Terra

Maio
22 Dia Internacional da Biodiversidade

27 Dia da Mata Atlântica

Junho
05 Dia do Meio Ambiente

08 Dia Internacional dos Oceanos

17 Dia Mundial de Combate à Desertificação

Julho
17 Dia de Proteção às Florestas

Agosto
27 Dia da LImpeza Urbana

Setembro
05 Dia Mundial da Amazônia

16 Dia Internacional de Proteção da Camada de
Ozônio

20 Dia Internacional de Limpeza das Praias

21 Dia da Árvore

22 Dia da Fauna

Outubro
04 Dia Internacional da Ecologia
Dia da Natureza
Dia dos Animais

05 Dia Internacional das Aves

06 Dia Nacional do Habitat

12 Dia do Mar
Dia da Criança

15 Dia do Educador Ambiental
Dia do Professor

16 Dia Mundial da Alimentação

17 Dia Internacional para a Erradicação
da Probreza

Novembro
30 Dia do Estatuto da Terra

Dezembro
10 Dia da Declaração Universal dos Direitos

Fonte: Blog Faça Sua Parte

Geleira desaparece no Peru

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De acordo com informações do Instituto Nacional de Recursos Naturais (Inrena) peruano, a geleira Quilca, localizada a 5.250m de altitude na região Puno, no Peru, derreteu completamente por causa do tão propalado aquecimento global. "O desaparecimento da geleira Quilca foi gradual, e é consequência das mudanças climáticas e do aquecimento que acontecem em todo o mundo", explicou Marco Zapata, diretor da Unidade de Glaciologia do Inrena.

"O aquecimento global repercute de maneira especial nas geleiras do Peru, que estão entre as mais afetadas", sublinha Zapata. A geleira fica localizada no distrito de Palca, da província de Lampa, próxima à fronteira com a Bolívia.

O Inrena divulgou fotos que mostram quando a neve cobria a montanha, e agora sem neve e apenas uma camada de terra cobrindo a colina. Desde 2005, esta é a segunda montanha que derrete no Peru. A previsão é que 150 picos nevados do país correm o risco de perder suas geleiras. Há 19 cordilheiras nevadas espalhadas pelo território peruano e no sudeste andino.

"Já não cai nada de neve. O aquecimento global foi incrementando o retrocesso de neve até perdê-la, esta se derreteu completamente", disse o funcionário Omar Velásquez, à agência Andina. Explicou ainda que foi realizado um monitoramento da situação com a tomada de fotografias. "Embora não haja uma medição precisa, as imagens são contundentes", enfatizou. O retrocesso da capa de neve se agudizou nos últimos dois anos, verificando-se sua completa desaparição no final de 2008.

Velásquez mencionou também que o panorama atual em Quilca pode trazer problemas referentes à falta de água para as populações localizadas nos arredores da extinta geleira. A maior parte da água consumida pelas populações dos Andes tem origem no degelo lento destas geleiras, que formam os rios de onde é retidada a água para o abastecimento.

Em maio passado, a Unidade de Glaciologia do Instituto Nacional de Recursos Naturais reportou que a geleira Broggi, pertencente à Cordilheira Blanca em Áncash, desapareceu pelo aquecimento global e o câmbio climático. Se tratava de uma geleira localizada a oeste da cidade de Yungay, na cabeceira da quebrada da lagoa de Llanganuco, que tinha uma dimensão superior à geleira Pastoruri, que também vem sendo afetada.

Fúlvio Costa, com informações da Agência Andina

Bicicleta ecológica?

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Veja só esta bicicleta inovadora. Este é um lançamento da Wish design que pode ser montada de três formas diferentes e funciona de acordo com três fases do crescimento do seu filho. A bike pode ser usada pela criança durante os quatro primeiros anos de vida. Assim, você economiza dinheiro e poupa a natureza. A novidade foi publicada no blog: Wishbone design:

Fúlvio Costa
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TV de plasma ou LCD para economizar energia?

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TVs de Plasma ou de LCD (tela de cristal líquido)? Na hora de comprar um dos dois produtos a melhor opção a fazer antes do negócio é verificar o consumo de energia que uma e outra fazem. As TVs de plasma têm enfrentado desde que ganharam o mercado, em 2006, sua voraz concorrente, a LCD, no entanto, um dos grandes vilões para que sua concorrência pare antes mesmo de comparar qualidades visuais e sonoras é no consumo de energia: as TVs de plasma consomem 60% mais energia do que a sua rival de LCD.

Na Europa, a União Europeia já começa a sentir os efeitos do consumismo das TVs de plasma e, para frear os gastos da recente tecnologia audiovisual, deverá proibir a venda destes televisores em seus países sob a alegação de que seu alto consumo de energia vai contra suas políticas ambientais. Se a lei for aprovada, os aparelhos com esta tecnologia deverão sair de linha ou entrarem numa dieta para consumirem menos energia.

TVs de plasma e LCD
A televisão de plasma é digital e trabalha com o formato usado no cinema e em filmes de DVD. É o chamado widescreen, de medida 16:9 ou 16:10, um retângulo. Na TV convencional com tubo de imagem o sinal é recebido por transmissões analógicas escalonada no formato padrão de 4:3, que significa 4 de largura por 3 de altura.
Já as telas de cristal líquido – LCD, tem como principal diferença a formação da imagem e a resolução, que varia de 1024×768 a 1920×1080 pixels (pontinhos de imagem) associada a um baixo consumo de energia. Essas telas são usadas hoje, principalmente em celulares, equipamentos de som para carros e monitores.

Fúlvio Costa
com informações da Samsung Tecnologias

Banco ecologicamente correto

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Banco 334. Este é nome do novo destino que você pode dar a seus jornais velhos. A ideia é do design Oscar Lhermitte e a invenção é realizada com 334 jornais dobrados e três barras de ferro que se transformam na base do banco. À primeira vista parece um banco frágil – mas segundo o designer, o banco suporta o peso de até cinco pessoas.

Veja as imagens
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Aquecimento global: se nós desistirmos, eles desistem

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Criada pela agência McCann Erickson Portugal e produzida pela Seagulls Fly São Paulo, esta campanha lançada pela Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza (Portugal) alerta para o problema do aquecimento global e como ele atinge todos os seres vivos.

Deu no New York Times: “Plano florestal brasileiro carrega traços da visão de ativista”

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O jornal americano New York Times publicou no mês de dezembro em seu site oficial, que o Brasil iniciou o que ambientalistas esperam ser “um grande passo para a concretização da visão de Chico Mendes”: diminuir a poluição e o desmatamento. Depois de vinte anos da morte do seringueiro e ativista ambiental brasileiro, Francisco Alves Mendes, 44, morto a tiros no estado do Acre, por fazendeiros que eram contra seu esforço de salvar a floresta amazônica, o governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva introduziu, de acordo com palavras do diário, “ambiciosas metas de redução para o desmatamento e emissões de dióxido de carbono, em um país que é um dos maiores emissores mundiais desse gás do efeito estufa”.

O plano, o qual o jornal cita, é o de que o Brasil se tornará um participante influente nas discussões globais sobre mudanças climáticas, pressionando os Estados Unidos e a União Europeia a chegar a um acordo sobre a redução das emissões e a impedir os efeitos adversos da mudança climática. O que os ambientalistas questionam, no entanto, é se um país como o Brasil, que tem atingido níveis mínimos, teria condições de reduzir até 2017 até 20% do desmatamento, principal atividade responsável pela emissão de dióxido de carbono na camada de ozônio. O questionamento dos ambientalistas é o seguinte: Não é certeza de que “um país que mostrou poucos sinais de ajustar seu modelo de desenvolvimento como um grande provedor de alimentos para o mundo, especialmente em meio a uma crise econômica global”.

A redução de 20% no desmatamento significa em números poupar 10.300 quilômetros quadrados de florestas brasileiras. “Essa seria a menor quantidade anual já registrada no Brasil”, disse Paulo Adario, diretor da campanha amazônica do Greenpeace no Brasil. O que deixa dúvidas para os ambientalistas é a centralização da economia brasileira na exportação de produtos agrícolas, como soja e carne bovina, e commodities, como minério de ferro. “O modelo brasileiro é de fornecer alimentos para o mundo e de ser um grande fornecedor de etanol,” disse Adario. “A economia continuará se movendo na mesma direção. Não existe mágica no Brasil”, desacreditou.

A reportagem também citou que escolhas econômicas do país causaram grande impacto na Amazônia. Entre elas, o texto cita o estímulo do governo militar das décadas de 60 e 70 para que famílias sem-terra começassem a ocupar a região. Com isso, afirma, cresceram “a construção de estradas, especuladores de terras e fazendeiros que vieram em seguida, e as florestas foram derrubadas a um ritmo assustador”.

Chico Mendes e irmã Dorothy Stang


“A vida de Chico Mendes significou um esforço que reflete hoje mais de 20 reservas ambientais que foram criadas na Amazônia legal, o que protege mais de 3,2 milhões de hectares”, sublinha ainda a reportagem. A luta de Chico Mendes era para que os povos da floresta vivessem a partir de recursos sustentáveis na floresta, em vez do benefício pontual de cortar árvores. Como exemplo, o uso da borracha natural retirada dos seringais. Os assassinatos de Mendes e da irmã Dorothy, uma freira católica de 73 anos que foi baleada em 2005 por se pronunciar abertamente contra o desmatamento na Amazônia, aumentaram a pressão internacional para que o Brasil encontre maneiras de limitar a derrubada de florestas sem sacrificar o desenvolvimento.


Carlos Minc afirmou: “O Brasil sempre esteve na defensiva quando o assunto era a mudança climática, e agora está completamente mudado, aprovando um plano mais ousado que o da Índia ou da China”. Minc explicou que 75% das emissões brasileiras provêm do desmatamento. E que o plano do país reduziria em 4,3 bilhões de toneladas métricas até 2018.

Alguns ambientalistas sustentam que acordos envolvendo compensação pela proteção da floresta poderiam enfraquecer os acordos climáticos de muitas formas. Eles também argumentam que o plano deixa as metas mais difíceis ao governo sucessor de Lula cujo mandato termina no fim do próximo ano.

Ainda assim, o plano é visto por alguns cientistas e especialistas em clima como um importante avanço. “Pela primeira vez, nós temos, abertamente, metas bastante claras de redução do desmatamento,” disse o climatologista do Banco Mundial e responsável pela América Latina, Walter Vergara.

Fúlvio Costa

Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica se preparam para discutir “Ecologia e Missão”

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“CEBs: Ecologia e Missão" e "Do Ventre da Terra, o grito que vem da Amazônia”. Estes são o tema e o lema, respectivamente, do 12º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Igreja Católica, que acontece em Porto Velho (RO), entre os dias 21 e 25 de julho. O evento acontece a cada três anos e reflete sempre um tema da atualidade que envolve a sociedade brasileira. Desta vez, a temática Ecologia integrará o evento, que reunirá milhares de pessoas de todo o país.

De acordo com o assessor nacional das CEB's e professor de Antropologia da Religião da Universidade Católica de Brasília (UCB)Sérgio Coutinho, o Intereclesial é um espaço de articulação e de referência nacional para atingir objetivos, como:

- Fortalecer a mística e organização das comunidades em torno do tema proposto;

- Celebrar e animar a caminhada das CEBs no Brasil e na América Latina;

- Fomentar o diálogo ecumênico e interreligioso a partir das bases, que se estenda desde o nível celebrativo e reflexivo presente no Intereclesial;

- Articular as equipes das CEBs de todo o Brasil, através da Equipe Ampliada Nacional que se reúne uma vez ao ano para fomentar o intercâmbio das regiões e possibilitar ações comuns;

- Estimular ações locais, regionais e nacionais, que respondam aos desafios atuais vividos pela sociedade brasileira; por exemplo, campanhas e promoções de eventos, bem como de seminários com temas pertinentes à Igreja, sociedade e a Floresta Amazônica.

Porto Velho foi escolhido para sediar o evento porque está dentro da Amazônia legal e por se tratar de uma área que concentra um “grande” território de mata virgem. Discutir Ecologia e Missão, para as CEBs é, sobretudo, fazer evidência para um tema que assume espaço para discussão e preocupações para aqueles que acreditam em “outro mundo possível”. O verdadeiro “Grito da Amazônia” – segundo os organizadores do 12º Intereclesial, é por conservação de uma natureza cada vez mais degradada pelo homem.
Informações pelo site www.cebs12.org.br ou pelo e-mail: decimosegundointerclesialpvh@yahoo.com.br

Fúlvio Costa

Atitudes ecoconscientes - o início

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Um exercício novo tem se mostrado eficaz nesses novos tempos em que o cuidado com o planeta e o estudo da ecologia têm crescido. Trata-se de fazer de simples atitudes a sua parte para a conservação e manutenção de “Gaia” – nosso Planeta Terra. As atitudes ecoconscientes podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa desde que estas passem a evoluir com o passar do tempo. Aqui, no Aspecto Ecológico, vou citar algumas que eu tenho feito, poucas ainda, quase nada, mas – que deverão tomar maiores proporções ecológicas a partir dos novos posts.

Ação

1 – Tenho usado o chuveiro quente menos vezes quando tomo banho. A intenção é usá-lo apenas quando o frio é intenso, retirando assim, um costume de tomar banho apenas com água quente independente do clima frio ou quente.

2 – Decidi usar isqueiro ao invés e comprar caixas de fósforo. Depois das duas últimas que tenho em casa devo comprar um isqueiro.

3 – Só deixo luzes acesas quando desempenho uma tarefa naquele local. As demais permanecem apagadas.

4 – Ao comer alimentos ou abrir embalagens nas ruas eu as guardo (embalagens) no bolso ou na mochila e as jogo no lixo quando chego em casa para evitar de sujar as ruas.

5 – Evito imprimir em papéis em branco. Se não é algo de importância documental eu imprimo em rascunhos para economizar folhas.

6 – Só jogo o lixo fora quando as lixeiras estão cheias, evitando assim de consumir mais sacos plásticos.

Essa é a primeira lista de atitudes ecoconscientes deste blog que devem continuar ao longo dos meses. Não é algo fixo – mas que deve ser aprimorado. Na próxima lista, com certeza, aparecerão novas atitudes para o bem de “Gaia”. Acompanhe. Faça também sua lista de atitudes ecoconscientes e envie para ser postado aqui.
E-mail: fulviojornalismo@yahoo.com.br

Fúlvio Costa

Os 10 mandamentos da ECOLOGIA

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Neste fim de semana procure seguir os passos destes dez mandamentos. Não são uma ordem, pois todos são independentes. Não é uma utopia - porque o mundo ainda tem jeito. O que as palavras que seguem querem traduzir é apenas que se cada um fizer sua parte o planeta agradecerá e a sua consciência também.

Ecologia é um nível superior de pensamento, onde tudo está relacionado com tudo, inclusive com as soluções. Como ciência do interrelacionamento homem/natureza, ela não pode ser vista apenas como o estudo do meio físico, pois de suas pesquisas e análises depende a compreensão da harmonia entre o homem e o ambiente.

1. Ama a natureza, fonte de vida, honrando-a com dignidade, em todas as suas manifestações

2. Defende o solo onde vives, mas também aquele das demais criaturas

3. Protege a vida dos animais, consentindo em seu abate somente para suprir as necessidades alimentares

4. Condena a produção que favorece unicamente o produtor, em detrimento da satisfação das necessidades do consumidor

5. Condena a agricultura irracional, predatória, contaminante, que tanto "sustenta" como elimina vidas

6. Não consumas alimentos suspeitos de incluírem componentes nocivos

7. Não compartilhes do modismo vulgar de que "desenvolvimento & progresso" do atual modelo sócio-econômico justificam tecnologias alienantes ou destrutivas

8.Denuncia todos os crimes contra a Ecologia

9. Analisa racionalmente o comportamento humano com relação ao avanço da tecnologia, bem como os referentes aos atuais clichês políticos; indaga, pesquisa, reflete, contesta, procura esclarecer-te à luz da ciência e da ética sobre todos os atos da existência, sem escravizar-te a modismos, conceitos e convenções.

10. Liberta tua mente e não aumentes as fileiras de acomodados mentais ou de servos da hipocrisia, pois outros podem tirar proveito do teu ideal.

Fonte: FME

Para a sustentabilidade do meio ambiente, “o esforço individual precisa ser multiplicado até atingir a escala global”

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Em entrevista ao Instituto Humanitas Unisinos (IHU) o economista Flávio Tayra frisa a necessidade de se criar mecanismos para que a tecnologia possa ser uma aliada da ecologia e afirma ainda que: “a crise ambiental é fundamentalmente a crise de um modo de produção”.

Tayra explica também que o consumo desmedido “afeta o meio físico e as outras espécies”, de acordo com ele, “o que já vem acontecendo há muito tempo, o limite de exploração do modelo atual fica cada dia mais claro na medida em que já passa a afetar diretamente a vida das pessoas, comprometendo sua saúde e suas condições de vida”.

O economista faz uma breve explicação de como o capitalismo influencia na degradação do meio ambiente e sugere: “o que precisa ser incorporado, de imediato, num novo padrão de desenvolvimento capitalista é a percepção da finitude dos recursos e a necessidade de direcionamento de pesquisas para que sejam encontradas soluções mais sustentáveis”.

Concluindo a entrevista de oito perguntas, Tayra conclui: “A tecnologia pode ser tão boa quanto má. Existem processos tecnológicos estritamente danosos; mas isso não é necessariamente consequência de sua existência, e sim de seu mau uso. É preciso mover esforços para direcioná-la para a nossa sustentabilidade, nos liberando da pressão imediatista. Mas o esforço individual precisa ser multiplicado até atingir a escala global”.

Leia a íntegra da entrevista. Clique AQUI.

Flávio Tayra é mestre em Economia e doutor em Ciências Sociais, pela Pontificia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com a tese Sobre a compatibilidade entre Economia e Ecologia: Cultura, Técnica e Natureza na Gênese da crise ambiental (2003). Também cursou pós-doutorado em Saúde Ambiental, pela Universidade de São Paulo (USP).

Está tudo pronto para o Fórum Social Mundial em Belém do Pará

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Vai começar o espaço de debate democrático de ideias do Fórum Social Mundial (FSM) 2009 que vai realizar-se em Belém do Pará, entre os dias 27 janeiro e 1º de fevereiro. De acordo com a organização do FSM, o evento promove, entre outros, “o aprofundamento de reflexões, a formulação de propostas, a troca de experiências e a articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo”.

O primeiro Fórum aconteceu em 2001, em Porto Alegre (RS) e teve como principal objetivo buscar a construção de alternativas às políticas neoliberais, como manda sua carta de princípios. O Fórum não é uma organização nem uma entidade, mas um espaço não partidário, não confessional, não governamental - pluralista e diverso para a configuração de diálogo de forma descentralizada – o que não impede que organizações participem.

A vez de Belém

Por que a realização de um FSM em Belém? O mundo se voltará para a Amazônia nos seis dias do Encontro que já tem 80 mil inscritos de 150 países de 4 mil organizações. Belém foi escolhida por ser o ponto estratégico da Amazônia – região reconhecida por seu aspecto ecológico singular e por ser responsável pelo futuro do planeta e da humanidade em termos ambientais.

Durante o Fórum, centenas de atividades serão realizadas no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), e da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) que fica em uma área verde margeada pelo rio Guamá e pela floresta. Entre as atividades acontecerão: acampamentos, oficinas, seminários, conferências, testemunhos, marchas, atividades culturais e artísticas. Ao longo dos dias acontecerão espaços de intercâmbio, reflexão e elaboração de propostas para a construção de “outro mundo possível” – lema do FSM.

O prazo para inscrições no evento foram prorrogadas até amanhã, 17. Você pode se inscrever online. Clique AQUI.

Fúlvio Costa

Plante uma árvore agora mesmo

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Quer fazer um gesto concreto para que as (ex) florestas brasileiras sejam replantadas? Se você acha que é válida esta iniciativa, então aqui vão algumas dicas para a continuação deste projeto. O site www.clickarvore.com.br é um portal que surgiu no ano 2000 e foi idealizado pelo SOS Mata Atlântica, pelo Instituto Ambiental Vida Água (www.vidagua.org.br) e pela Editora Abril (www.abril.com). O projeto é patrocinado atualmente por 11 entidades.

Para participar é fácil: entre no portal www.clickarvore.com.br e cadastre-se com seus dados pessoais, incluindo o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Depois é só começar a sua plantação que será paga pelos idealizadores e patrocinadores. O usuário gratuito tem direito a plantar uma árvore por dia. Para aqueles que querem contribuir com um número maior de mudas em menos de 24h, as plantas são vendidas pelo valor de 1 real e 20 centavos. Automaticamente é gerado um boleto para pagamento em banco ou casas lotéricas.

Todas as mudas plantadas podem ser vistas individualmente em sua floresta particular – com dados do número da muda, local do projeto, lote, cidade e estado, e a data que a muda foi plantada por você. Até o momento, o Projeto já plantou 18.648.928 mudas. Participe! A natureza agradece e sua consciência também.

Fúlvio Costa

Água: um bem a ser usado ecologicamente

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Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil se gasta, em média, 200 litros d’água por pessoa. No entanto, o essencial e o recomendável pela organização seria gastar 40 litros – apenas. A pesquisa foi desenvolvida pela H2C Consultoria e Planejamento de Uso Racional da Água.

A culpa, todavia, do desperdício não é apenas do consumidor brasileiro. É também consequência da falta de políticas públicas não desenvolvidas pelas companhias de água e pelo governo. Só para dar exemplo, a mais moderna caixa d’água para descargas em vasos sanitários acoplada despeja 6 litros d’água numa única clicada. Isso já melhorou bastante. As antigas desperdiçavam 15 litros. A privada, segundo os ambientalistas é um dos utensílios no qual o brasileiro mais gasta água, como também com a escovação de dentes e o banho demorado de ducha que gasta aproximadamente 160 litros d’água num banho de dez minutos.

A invenção de um vaso sanitário ecologicamente correto desenvolvido por um compositor e empresário do setor alimentício pode trazer resultados ainda mais significativos. Seu nome é Daltony cujo slogan é “Sou eu quem faz - I make it myself" e pode ser conferido em seu site pessoal: www.daltony.com.br. Se o invento pegar, os novos vasos sanitários passarão a gastar apenas entre 2 a 4 litros de água. O Instituto Mauá de Tecnologia de São Caetano do Sul (SP) já comprovou a eficiência do sistema – conforme foi publicado no site Ambiente Brasil, mas percebe-se, que para os inventos chegarem ao mercado no Brasil leva-se muito tempo, pois já faz mais de um ano que o empresário projetou o novo vaso.

Para complementar, outro hábito bastante praticado no Brasil é a lavagem de calçadas. Para realizar tal façanha são jogadas fora numa limpeza de 15 minutos, 280 litros. Até o momento, neste terceiro parágrafo do texto, já se foram 455 litros do bem mais precioso que a humanidade precisa para sobreviver. Ultrapassando assim 415 litros do recomendado pela OMS. Isso sem falar na lavagem do carro e no banho do cão. Ainda de acordo com o estudo da H2C, se o brasileiro passar a fechar a torneira para se ensaboar durante o banho, ele economiza no mínimo, 30 mil litros d’água por ano. No chuveiro comum, seu banho de 10 minutos poupa 96 litros d’água por dia ou 35.040 litros por ano.

Uso sustentável da água
Ao banhar o cão, lavar calçadas e terraços – use balde e vassouras, pois a mangueira ligada consome quase 300 litros de água durante 15 mintos. Se você também moderar na compra de roupas, no consumo de carne de gado e nas bebidas alcoólicas – certamente também estará contribuindo com a economia de água. Veja só: para produzir um litro de cerveja são gastos de 5 a 8 litros d’água. Para a produção de uma calça jeans, esse número sobe para 10 mil litros. Já para o desenvolvimento de um quilo da carne de gado são gastos 15 mil litros. Ao escovar os dentes mantenha a torneira desligada. Com essa atitude você estará economizando 12 litros de água neste simples processo.

Fúlvio Costa

Isto não é Ecologia

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Na Rede – Aspecto Ecológico: um blog que se preocupa com o desenvolvimento sustentável

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Por que publicar um blog sobre o tema “Ecologia”?
Porque o próprio significado da palavra ecologia nos remete a algo que devemos nos preocupar bastante: oikos,que significa casa, e logos, que significa estudo. Logo, resume-se em estudar a própria casa ou o ambiente no qual vivemos. Trata-se de olhar para si, mas também para o próximo ao seu redor e perceber que não estamos sós e que, o que nós fazemos, também afeta as pessoas, os animais e tudo o que está vivo.

Quais são os reais objetivos do blog?
Objetivo é uma palavra forte a qual temos que nos perguntar sempre que pretendemos realizar algo. No caso da temática ecologia, estamos mexendo com um dos assuntos mais delicados do momento: vida, saúde, educação ambiental. Esta última é o primeiro objetivo deste portal: despertar para a educação ambiental a partir dos atos mais simples. Ou seja, cuidar dos aspectos ambientais.

De onde surgiu sua paixão pela temática ambiental – ecológica?
Surgiu no dia-a-dia. Na observação. Vejo as pessoas nas estradas lançando fora de seus carros garrafas de coca-cola sem nenhuma cerimônia. Chicletes grudam em nossos pés em locais públicos e privados. As ruas estão sujas – mesmo que o poder público esteja atento para isso, portanto, trata-se mesmo de educação. A atitude surge quando você é educado para aquilo ou quando passa a freqüentar ambientes que te digam: Opa! Não faça isso amigo! Digamos que aprendemos com as quedas. Aí começamos a nos policiar para fazer o correto – ao invés do errado.

O blog será atualizado frequentemente?
Este é outro objetivo que poucos alcançam. Criar um blog é muito fácil. Difícil é dar vida a ele ao longo dos dias – meses – anos. Vou tentar atualizá-lo – mas com publicações que façam sentido para seus leitores, que ajude na educação para a ecologia e seus derivados.

Em quem você se espelha e se atualiza para ficar a par da questão ecológica?
A principal figura que eu me espelho é o Chico Mendes – nosso herói das florestas. Passei a gostar dele a partir da leitura de Chico Mendes – Crime e Castigo – do jornalista Zuenir Ventura. Conta passo a passo a história do seringueiro que se transformou em herói brasileiro, que pena que o título só foi lhe dado depois de sua morte. Também admiro a sabedoria do escritor Leonardo Boff ao se referir sobre ecologia. Ele criou uma forma de falar de ecologia relacionando a temática com espiritualidade, o que é valioso para chamar a atenção e conscientizar – uma vez que as pessoas passam a ter temor sobre o desmatamento, que, segundo Boff, fere a própria humanidade. Entre suas obras – gosto da coleção “Virtudes para um outro mundo possível”.

Você já estuda ou pretende se aprofundar (estudar) sobre essa área?
Eu já estudo sobre essa área sozinho. Leio bastante sobre o tema e estou sempre informado sobre o assunto. O que acontece sobre aquecimento global, novas tecnologias para preservar o meio ambiente – bem como poupar água, energia elétrica, entre outros eu sempre procuro conhecer. Mas, a partir de fevereiro, iniciarei uma pós-graduação – latu sensu em Jornalismo Ambiental, pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Será minha primeira especialização formal no assunto. Meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Jornalismo também será nesta área. Pretendo também futuramente fazer o curso de Biologia – o qual sou apaixonado.

Para finalizar – gostaria de saber sua opinião sobre o porquê se ser tão difícil as grandes potências conseguirem se desenvolver ecologicamente.
Boa pergunta. Na verdade – nenhum país foi feliz, até o momento, em conciliar desenvolvimento e ecologia. Ou seja, o tão propalado desenvolvimento sustentável. Isso porque se você investe em sustentabilidade, consequentemente você despreza o desenvolvimento. Ou, se você aplica em indústrias – fábricas, da mesma forma você despreza a sustentabilidade. Ainda não conseguiram a conciliação. Se não há conciliação, os países preferem conduzir-se por meio do desenvolvimento e com isso, o futuro fica cada vez mais incerto. O maior exemplo é protocolo de Kioto, o qual os Estados Unidos da América não quis assinar.

Fúlvio Costa

Foto/créditos: Google divulgações