O que é a Hora do Planeta 2009?

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O Brasil é um dos 74 países a participar da Hora do Planeta 2009. Mas você sabe do que se trata este evento? Hora do Planeta é um acontecimento permanente idealizado pela Rede WWF [World wide Fund for Nature] em português: Amplo Fundo Mundial para a Natureza, que já conta com 375 cidades do Brasil e do exterior que se comprometeram a desligar as luzes e mantê-las apagadas durante 60 minutos, entre as 20h30 e 21h30 do próximo dia 28 de março.

A meta é divulgar este ato simbólico de combate ao aquecimento global por todo o planeta. Entre as centenas de cidades confirmadas para participar, estão: 37 capitais federais e algumas grandes cidades do mundo, como Londres, Beijing, Roma, Moscou, Los Angeles, Rio de Janeiro, Hong Kong, Dubai, Cingapura, Atenas, Buenos Aires, Toronto, Sydney, Cidade do México, Istambul, Copenhague, Manila, Las Vegas, Bruxelas, Cidade do Cabo e Helsinki.

A Hora do Planeta teve início na Austrália, no ano de 2007, e ainda é um evento pouco conhecido. Ano passado o ato de conscientização totalizou a participação de 371 cidades de 35 nações. O Brasil estreia este ano. A sua admissão aconteceu em 28 de janeiro, durante o evento de lançamento da Hora do Planeta no Brasil, com o anúncio da adesão oficial da cidade do Rio de Janeiro.

Apoio Mundial
A campanha tem o apoio de eminentes embaixadores, com destaque para o arcebispo sul-africano, Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz, e a atriz de cinema, vencedora do Oscar, Cate Blanchett. Já no Brasil, os atores Camila Pitanga e Victor Fasano, Reinaldo Gianechini, e a apresentadora de TV, Cynthia Howllet, foram os brasileiros a aderiram ao movimento. O ator Marcos Palmeira gravou gentilmente a locução do filme promocional, criado pela agência DM9DDB.

A obra de arte que criou o movimento Hora do Planeta é do mesmo artista [Shepard Fairey] que criou o retrato desenhado do presidente estadunidense, Barack Obama, durante a sua campanha eleitoral para presidente do EUA, em comparação ao ato de desligar o interruptor a dar um voto pelo combate às mudanças climáticas.

“Por sua própria natureza, a Hora do Planeta constitui a essência da ação de organização de base. É uma oportunidade para que indivíduos de todos os cantos do mundo se unam em uma única voz e façam um apelo para que se aja contra as mudanças climáticas”, disse o diretor executivo da Hora do Planeta, Andy Ridley.

O ano de 2009 é decisivo para uma ação de combate às mudanças climáticas, pois as lideranças mundiais têm encontro marcado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que se realiza em Copenhague (Dinamarca), no mês de dezembro, para a assinatura de um novo acordo, em substituição ao Protocolo de Quioto.

Fúlvio Costa







Meio ambiente foi destaque na Escola de Samba x9 Paulistana

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No carnaval da X9 Paulistana, o tema abordado foi um apelo pela preservação do meio ambiente, para quem como eu não acompanhou, vale a pena dar uma espiada. Veja a letra e o vídeo abaixo:

“Amazônia… Conseguimos conquistar com o braço forte…
Do Esplendor da Havea Brasiliensis à Busca pela Terra Sem Males”.
“As pragas e as ervas daninhas”,
As armas e os homens de mal
Vão desaparecer nas cinzas de um carnaval”
Paulo Cezar Pinheiro


Canta o Pajé na Mata…
Seu canto é forte, vibrante…
Sua voz ecoa no Anhembi em forma de explosão!
Brilhante!
Sua energia desperta em nós
O Xamã encantado que
Nesta noite de esplendor
Revela ao Brasil a grandeza de seu amor.
É carnaval,
Tempo de sair de si, de se libertar…
Trago no peito as cores da minha emoção
O verde é minha esperança
O vermelho é meu sangue guerreiro
Nesta festa me entrego por inteiro
Sou X9, sou o caboclo brasileiro.
Sou sambista e seringueiro
Danço evocando as energias da alegria
E abro os portais sagrados da encantaria
Dom Sebastião, em seu navio encantado.
Me conduz pelos mares dourados da imaginação
E com as energias da floresta
Chego ao porto da fascinação
A borracha é o ouro que escorre das árvores…
E a seiva da vida nas selvas do Brasil
Vejo o luxo e o esplendor…
Palácios, teatros grandes monumentos.
Que pela imensa beleza,
Desafiam o tempo.
Coronéis, madames e mitos nacionais.
Cantam e dançam sob os lustres de cristais.
Mas nem tudo é só beleza…
Eis que vejo o Corvo azul da vileza
Ele rouba as sementes de nossa riqueza
E transfere pra Ásia a nossa nobreza.
E a floresta volta a adormecer…
Mas o Corvo perverso não se satisfaz
Sedento de riquezas ele bate suas asas.
Ele quer sempre mais…
Quer a Amazônia e todos os mananciais
Danço ao som dos maracás
E evoco todo povo brasileiro
Venham caruanas meus irmãos…
Acordai infantes guerreiros…
O futuro da Amazônia esta em nossas mãos.
Eis que de uma estrela incandescente
Surge ele Chico Mendes,
Ele vem montado em seu alazão de fogo
Trazendo consigo uma legião de encantados
Vem Yara, vêm curupiras, vem antonios, conselheiros
Chacrinhas e todos os guerreiros…
Vem liderado por Anhangá,
A onça selvagem com asas de borboleta…
Os guerreiros expulsam o Corvo da cobiça
E todos os seus seguidores…
E neste momento que Chico Mendes,
O guerreiro dos seringais
Indica o caminho rumo a Terra sem Males…
E depois na reunião dos grandes Xamãs
Entrega a Marina Silva o Cocar da cabocla Jurema…
A Rainha protetora dos mananciais…
É tempo de desperta…
Meu Brasil, jamais te dobres jamais te cales…
Somos todos encantados
Nesta busca pela Terra sem Males

Documentário a respeito da Pastoral da Criança faz reflexão sobre Solidariedade e Consumo

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No próximo dia 26 de março será lançado em Jequié (BA) o documentário “A Grande Moeda”, produzido por Cláudio Galvão e Mariel Santana, os mesmos produtores do filme: “A Fábrica”. A Grande Moeda trata do cotidiano de voluntários da Pastoral da Criança em onze cidades do interior da Bahia.

O evento terá a participação da fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Drª Zilda Arns. O documentário faz ainda reflexão sobre solidariedade e consumo e questiona: “de que lado você está?”. O lançamento será no Centro de Cultura ACM, às 19h30.

Fúlvio Costa

Relatório da ONG, Repórter Brasil, revela que setor sucroalcooleiro gera impacto sobre o meio ambiente

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Pesquisadores da ONG Repórter Brasil lançaram um estudo sobre os impactos da cana-de-açúcar em 2008. A pesquisa registra a violência do monocultivo canavieiro em oito estados do país: Acre, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, por meio das seguintes denúncias: ambientais, conflitos trabalhistas, sociais e fundiários.

O relatório “O Brasil dos Agrocombustíveis – Cana 2008 – Impactos das lavouras sobre a terra, o meio e a sociedade”, do Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis (CMA) afirma no item Ambiente, que, entre 2007 e 2008, a área de cana destinada ao setor sucroalcooeleiro [produção de cana-de-açúcar] teve avanços desproporcionais com o esperado pelo Ministério do Meio Ambiente e trouxe ameaças para áreas de Cerrado, de Mata Atlântica, da Amazônia e até da Caatinga.

Segundo pesquisas desenvolvidas pelo Ministério do Meio Ambiente e outros centros de pesquisa, a expansão desse setor traz riscos à biodiversidade, aos recursos hídricos e à qualidade do ar em diversos estados do país. Trocando em miúdos, seus efeitos minimizam as vantagens trazidas pela queima do etanol em relação à gasolina em veículos automotores.

Só no ano passado, o setor foi campeão de multas motivadas pela emissão de poluentes em desacordo com a legislação, num total de 15 mil reais, no estado de São Paulo. Já no Mato Grosso do Sul, o pantanal tem sido alvo da ameaça acometida pela expansão dos canaviais, que afeta diretamente os povos indígenas encurralados da região.

Amazônia e Mata Atlântica
Ao longo do ano de 2008, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) multou todas as 24 usinas instaladas em Pernambuco. O motivo é a dizimação sem precedentes da Mata Atlântica, onde o empreendimento da cana ganha fôlego com incentivos estaduais.

O relatório também mostra a situação da Amazônia: “O zoneamento ecológico e econômico da cana, prometido pelo Governo federal como forma de evitar o avanço da monocultura em substituição às florestas, não foi concluído em 2008”, diz o texto.

O relatório do CMA sobre os impactos da cana-de-açúcar no Brasil é mais um da série "O Brasil dos Agrocombustíveis", que já possui análises sobre soja, dendê, milho, mamona, algodão e pinhão-manso. Ao longo deste ano, novos relatórios de impacto serão produzidos sobre essas culturas, com o objetivo de avaliar a evolução das práticas trabalhistas e ambientais nas lavouras de culturas utilizadas para a produção de agrocombustíveis no Brasil.

Fúlvio Costa com informações da ONG Repórter Brasil

Crise financeira atinge o mercado de materiais recicláveis no Brasil e no exterior

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A crise financeira por que passa o mundo, também afeta o mercado de materiais recicláveis no Brasil e exterior. Este se trata de um dos piores momentos de sua história. Desde de outubro do ano passado, commodities como: papel, papelão, plástico e metais recicláveis estão encontrando menos interesse das empresas, isso porque elas passaram a reduzir suas produções, como forma de corte de custos e por influência da queda na demanda.

Com cota adquirida principalmente nos Estados Unidos e no Reino Unido, a China, que é um dos maiores compradores de recicláveis do mundo deixou de exportar muitos dos seus produto ”Made in China”, o que fez os papelões a se acumularem nos estoques.

Nos Estados Unidos a tonelada da lata alcançou o Valor de US$ 327 no ano passado. A tonelada do papelão há poucos meses estava em torno de US$ 300. Hoje, a tonelada da lata vale U$5 e o papelão entre US$ 25 e US$ 30.

No Brasil, a crise só começou a fazer a diferença no mês de dezembro do ano passado. Já nos países citados entre outros, as desvalorizações das commodities começaram nos meses de setembro e outubro. Um fato curioso que torna o Brasil relativamente protegido da crise é que ele se auto-sustenta no abastecimento de recicláveis.

Mudanças nos preços de commodities [Brasil]
Jornais, papelão e papel
Até novembro de 2008 – R$ 0,14 centavos o quilo. Hoje: R$ 7 centavos

Plástico
Até novembro de 2008 - R$ 1,30 o quilo. Hoje: R$ 0,90 a R$ 1 por quilo

Fúlvio Costa

Supermercados Pão de Açúcar dão exemplo de respeito ao Meio Ambiente

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Os Supermercados Pão de Açúcar têm, atualmente, dois projetos sócio-ambientais. Justamente por tais iniciativas vêm se destacando no país como um ativista da causa ecológica. Um desses trabalhos é a Campanha: Para que tantas embalagens?

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Empresa, a Campanha está sendo bem aceita pelos clientes. A iniciativa funciona da seguinte maneira: logo quando as pessoas passam suas mercadorias pelo caixa há a “Caixa Verde”, em que o cliente pode descartar o excesso de embalagens dos produtos adquiridos, como exemplo: caixa de papelão do creme dental, embalagens plásticas de biscoitos, caixas de eletroeletrônicos, produtos supérfluos e de luxo em geral.

Pelo sucesso adquirido na Campanha, outras lojas do grupo Pão de Açúcar estão aderindo ao projeto. A Campanha chega numa boa hora e o êxito ocorre porque as pessoas passam a ter papel ativo na garantia da sustentabilida do meio ambiente. Apesar disso, não seria necessário realizar tal campanha se os fabricantes desses produtos usassem materiais sustentáveis para produzir suas embalagens, concorda?

Outra campanha do Grupo que está ganhando aporte é o incentivo às práticas de reciclagem junto aos seus clientes. É que o grupo disponibiliza pontos de entrega voluntária de recicláveis nos estacionamentos de suas lojas. Segundo o Pão de Açucar a iniciativa traduz a bem sucedida união entre a indústria, o varejo e a comunidade na busca de soluções que minimizam o impacto de seus negócios no meio ambiente.

Os projetos também têm sido rentáveis para as cooperativas de recicláveis às quais o Pão de Açúcar entrega as commodities arrecadadas: A Campanha dos recicláveis, por exemplo, em sete anos arrecadou 23 mil toneladas de recicláveis, volume mensal que tem girado em torno 500 toneladas e 21 cooperativas de catadores beneficiadas.


Fúlvio Costa,

Quatro anos depois: justiça brasileira concede liberdade ao fazendeiro acusado de matar Ir. Dorothy Stang

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“Reginaldo Pereira Galvão”. Este é nome do acusado de mandar matar a missionária americana, irmã Dorothy Stang, que recebeu nesta segunda-feira, 16, um habeas corpus do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Galvão estava detido desde o ano passado por grilagem e estelionato por apropriação de terras públicas.

Com a decisão do TRF, Galvão deverá aguardar em liberdade a conclusão das investigações que devem finalizar em 60 dias. De acordo com nota divulgada pelo Tribunal, a principal causa da decisão foi o longo prazo para a conclusão do inquérito policial sobre o caso.

Ainda em andamento, o processo será encaminhado para a Procuradoria Regional da República da 1ª Região, para análise de um procurador sobre a possibilidade de um recurso contra a decisão. Não é a primeira vez que Galvão se sobressai perante a Justiça brasileira. Em 2006, ele conseguiu habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) depois de ter cumprido mais de um ano de prisão pela morte da missionária.

Além desse crime, Reginaldo Galvão responde também por outras ações, como trabalho escravo, crimes ambientais e fraudes contra a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

Impunidade
Depois de um segundo julgamento realizado em 2008, o fazendeiro Vitalmiro Moura, também acusado de participar do assassinato da freira, foi inocentado e Regivaldo Galvão, apontado pelo Ministério Público como responsável direto pelo assassinato da missionária americana, sequer foi julgado por este crime.

O trabalho que Dorothy Stang vinha realizando na região de Anapu (PA) também está ameaçado de desaparecer. Seu plano de transformar uma área de cerca de 200 mil hectares em modelo de exploração sustentável por pequenos agricultores está paralisado e as terras foram invadidas por fazendeiros e madeireiros.


Fúlvio Costa

Curtas - boas e tristes...

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Ué! Na velocidade que as florestas brasileiras e os principais biomas do país estão sendo destruídos, daqui a pouco não teremos mais matas. Quando chegar este dia, como se chamarão os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul? Grosso e Grosso do Sul?

É burrice ou é idiotice? O homem destrói florestas para viver hoje e neste exato momento diz que ama seus filhos lhes dando um beijo no rosto e lhes entregando para a Escola. Se ele os ama tanto, por que não pensa na vida deles depois que suas aulas terminarem?

Na TV Brasil, em entrevista, procurador da República diz que os devastadores da floresta amazônica são todos punidos, mas a verdade é que temos na Amazônia um IBAMA despreparado, sem contingente e vendidos ao preço de árvores. Diante de tal constatação eu sou levado a afirmar que a TV Brasil realmente trata-se da TV Lula, por produzir matéria em que deixa o procurador falar sem lhe expor os números de punições na maior floresta do planeta.

Os adultos dizem que crianças são teimosas, mas se esquecem de que desde crianças aprenderam que jogar lixo no chão, lavar calçadas com mangueiras, passar uma única peça de roupa, escovar dentes com torneira ligada agrava mais a situação do planeta e desperdiça os bens essenciais à vivência. Eu pergunto: quem é o mais teimoso e quem está errado em toda essa história de aquecimento global?

Quando já não existir água em abundância, rios limpos, florestas, pantanais, aves, e todo o ciclo ecológico que ainda existe hoje, como será que o ser humano vai olhar para trás? Como ele vai encarar o futuro? A destruição do hoje é a antecipação do sofrimento num futuro próximo, pensem nisso.

Fúlvio Costa

Deu na TV Brasil: “Quanto mais a Amazônia é desmatada, mais gás carbônico é enviado para a atmosfera e mais quente fica o continente”

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O desmatamento da região amazônica tem um impacto direto na emissão de gás carbônico no continente. Nessa reportagem sobre a Amazônia, vamos mostrar como a destruição da maior floresta do mundo pode influenciar no aquecimento global.

Os diversos climas do planeta estão interligados. A cobertura vegetal da Amazônia, por exemplo, interage com sistemas atmosféricos da América do Sul, que por sua vez, interage com sistemas atmosféricos globais, mas todos estes processos podem ser alterados com o desmatamento da floresta e a consequente emissão de gás carbônico, que seria um dos responsáveis pelo aumento do efeito estufa no planeta.

“Agravando o efeito estufa, aumenta a temperatura, se aumenta a temperatura, diminui a quantidade de chuvas, e gerando secas, destrói a cobertura vegetal, se destruir a cobertura vegetal, volta a emitir carbono e emitindo carbono aumenta a temperatura. Então, isso é um ciclo que se iniciarmos com o desmatamento é provável que possa alterar esse sistema da América do Sul, que por sua vez vai interferir no sistema global”, disse a professora de Climatologia da Universidade de Brasília (UnB) Ercília Torres.

Especialistas em Meio Ambiente ressaltam que a redução de emissões de por desmatamento definirá o documento que substituirá o Protocolo de Kioto. Segundo o autor do Protocolo de Kioto 2, Michael Jay, “Parar com o desmatamento é uma parte muito importante”, para ele, o gerenciamento florestal é também de suma importância na solução e um dos pontos de consenso no Encontro de Bali.

O Relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas fala sobre o que pode ser feito nas florestas para reduzir o aquecimento global. O documento do IPCC aponta que 65% do potencial de mitigação do aquecimento está localizado nos trópicos, e metade deste potencial viria do combate ao desmatamento ilegal.

“Há um grande consenso, uma grande concordância, quanto à evidência de que a atividade no setor florestal pode trazer contribuições muito importantes do ponto de vista da adaptação e da mitigação sobre dos impactos sobre as mudanças no clima”, disse a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

O papel da floresta amazônica no clima global ainda está sendo investigado. Os pesquisadores divergem sobre o grau de influência das ações humanas na mudança climática. De qualquer forma, é consenso entre os cientistas de que a destruição das florestas sempre traz prejuízos. “Esse desmatamento vai trazer conseqüências para o clima local ou regional. Independente se ele vai aquecer o planeta ou não, a gente tem de tentar preservar a nossa biodiversidade e as nossas áreas verdes”. Resumiu a professora de climatologia da Universidade de Brasília (UnB) Juliana Ramalho.

A Amazônia brasileira representa 60% da floresta compartilhada com oito países sul-americanos e pela Guiana Francesa. No Brasil, o Estado conduz as ações de combate ao desmatamento, que vão da fiscalização ao endurecimento de punições aos responsáveis. “Na verdade essas ações que estão sendo desenvolvidas hoje, tem não só o objetivo de escoltar aquela região, mas de fazer parar e notificar os infratores, garantir a presença do Estado, no sentido de que o Estado vai cobrar essas multas”, completou o Procurador–geral federal do Brasil, João Ernesto Aragones.

Fúlvio Costa, com informações da TV Brasil

Hoje é inaugurada a primeira base científica ecologicamente correta do planeta

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Com o objetivo de demonstrar que se pode respeitar o meio ambiente até mesmo em condições extremas, é inaugurado hoje, na Antártica, a primeira base científica com emissão zero de Dióxido de Carbono (CO2). As fontes usadas na nova base são totalmente renováveis: energia eólica e solar.

A base belga, a “Princess Elisabeth Station”, está situada na zona Utsteinen nunatak na Dronning Maud Land. De acordo com o integrante da fundação Internacional Polar, Alain Hubert, a base não se limita apenas à emissão zero de CO2, mas também ao uso de materiais ecologicamente corretos e de dejetos que garantirão a reciclagem e a decomposição com os meios mais modernos disponíveis. A base abrigará cientistas que estudam o aquecimento global.

Dióxido de Carbono – CO2
O Dióxido de Carbono (CO2) trata-se de um gás inodoro, incolor, sufocante, não inflamável e mais pesado que o ar. Ele existe na atmosfera, porém se ultrapassado certo limite pode tornar-se asfixiante e ocasionar a morte em pouco tempo.

Ele se desprende dos vulcões, das fendas de certas cavernas, de algumas fontes de águas minerais e da queima de qualquer material combustível. Em seu estado gasoso é utilizado para o preparo de soluções carbônicas e usado para a produção de gelo seco, extinção de incêndios, também bastante presente em bebidas efervescentes, as quais são dissolvidas sob pressão.

Atualmente é um dos grandes problemas da sociedade moderna em função da queima de combustíveis fósseis em excesso, o que aumenta a sua concentração na atmosfera, considerando-se que uma de suas propriedades é reter calor, logo, quanto mais gás, mais retenção de calor, isso auxilia de forma decisiva no aquecimento da atmosfera ou aquecimento global.



Fúlvio Costa, com informações da Antártica.org

Estudo da UFG afirma que destruição da Amazônia gera impactos nos ciclos ecológicos do planeta

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A triste imagem que você vê foi transformada em mais estatísticas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O resultado do estudo revelou que entre 2007 e 2008 o ser humano ceifou 3,8% mais árvores da Amazônia legal do que revelam os dados da pesquisa anterior. Isso equivale a 11,2 mil quilômetros quadrados. O Pará foi o campeão de desmatamento com 5.180 quilômetros quadrados, seguido de Mato Grosso, Maranhão e Rondônia.

Quando o resultado foi divulgado na grande imprensa, há quase três meses, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, logo disse: “O aumento pode ser considerado uma estabilização”. Isso porque de acordo com ele, o desmatamento ficou bem abaixo das expectativas do ministério para este ano. Dá para acreditar? No entanto ele rebateu: “O que eu quero é o desmatamento zero”.

Efeitos da destruição
O homem compensa a destruição com mais destruição. Uma pesquisa feita pelo Programa de Doutorado de Ciências Ambientais, da Universidade Federal do Goiás (UFG), a partir de dados cartográficos, orbitais e censitários, revela que o desmatamento na Amazônia gera a intensa fragmentação de habitats, o que ocasiona, segundo os dados, alterações em sua diversidade e composição biológica: “O desmatamento na Amazônia é responsável por consideráveis mudanças em processos ecológicos, tais como ciclos de nutrientes e polinização.

Os números também afirmam que a intensa fragmentação de habitats, favorece a degradação de florestas e a mortalidade de árvores, além de danos aos dosséis, aparentemente causados por mudanças micro-climáticas e aumento na turbulência de ventos.

Amazônia
Situada na porção centro-norte do Brasil, a Amazônia é cortada pela linha equatorial, que compreende áreas de baixa latitude. Seu território legal ocupa dois quintos do continente e mais da metade do país. Nove nações estão incluídas nesse espaço, são eles: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

O território amazônico envolve 3.581 Km², o que equivale a 42,07% do Brasil. A Amazônia legal cobre 60% do território nacional brasileiro, ou seja, cinco milhões de Km², números que englobam os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.

Fúlvio Costa

Está correndo pelos e-mails do Brasil: Da energia se fez a vida

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Na guerra pelo progresso, o homem não mede esforços e as consequências dos seus atos. O importante é avançar. Numa batalha desigual, destrói insanamente os recursos naturais, essenciais à sobrevivência. A resposta da natureza pode até demorar, mas não falha. Às vezes é imediata, intrigante ou mesmo desafiadora. Só precisamos interpretá-la.

Num ato silencioso e inusitado, ela respondeu aos afiados machados e às violentas motosseras, maiores formas do desrespeito destruidor. Insistiu e exigiu seu espaço para expor a beleza de suas flores e a generosa sombra da sua capada, numa grande demonstração de energia e desejo de viver.

Derrubado e transformado em poste para suporte dos fios da rede elétrica, o Ipê amarelo não se entregou. Com uma recuperação estupenda, recuperou sua pompa e reinado de árvore e símbolo nacional. Rebelou-se à condenação injusta, criou suas raízes no solo e voltou a reinar absoluto, esbanjando alegria e beleza com sua identidade marcante. Reconsiderando o seu ato, o homem decidiu transferir a rede elétrica a um poste de concreto instalado ao lado. Agora, o Ipê reina livre dos fios.
Este Ipê, que pode ser honrado com “I” maiúsculo, é uma atração pública em Porto Velho, capital de Rondônia. Não aceitando a imposição do homem o Ipê fincou pé e readquiriu vida.

A belíssima foto é do gaúcho radicado em Porto Velho, Leandro Barcelos

Igreja Católica do Ceará discute “Vida Sustentável no Semiárido”

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Desde ontem acontecem os trabalhos do Seminário “Vida Sustentável no Semiárido” no auditório do Banco do Nordeste, em Fortaleza, Regional Nordeste 1 (Ceará) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Na abertura estavam presentes o superintendente do Escritório Técnico de Estudos econômicos do Nordeste (Etene), Dr. José Cidrião de Alencar Júnior, representando a entidade parceira, o Banco do Nordeste do Brasil; o deputado Teodoro Soares, representando a Assembléia Legislativa do estado do Ceará e o Cícero Cavalcante de Souza, além dos bispos de Fortaleza e Itapipoca, respectivamente, dom José Aparecido Tosi marques e dom Antônio Roberto Cavuto.

Dom Antônio Cavuto, secretário da Comissão Episcopal para o Semiárido, da CNBB, afirmou que é preciso garantir meios para poupar a água: “A água Deus nos dá”, disse dom Antônio, “resta-nos garantir meios para guardá-la”. Segundo ele, iniciativas nascidas no seio do povo, simples e eficientes, precisam tocar os grandes e a Igreja pretende fazer chegar aos governos essas vozes e propostas, a maioria das vezes tão simples e eficazes.

Já o professor e doutor em geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), José da Silva Bozacchiello, e membro da coordenação do evento, fez um resgate histórico do semiárido, partindo de sua conotação climática até o atual entendimento do bioma e resgatou a memória dos dois seminários já realizados pela CNBB nos anos de 1982 e 1992.

Segundo o doutor, muitas das colocações feitas à época hoje estão superadas e a ideia de combate à seca é agora compreendida como a necessidade de conviver em harmonia com o semiárido: “Hoje se exige uma visão do que se faz, na prática e do que se precisa, em termos de apoio, para que tal convivência seja proveitosa para o homem e para a natureza”, sublinhou.

À tarde, a Secretária de Planejamento e Gestão do estado do Ceará, Silvana Parente, expôs os números e as propostas de políticas públicas do estado para o Semiárido cearense.


Fúlvio Costa, com informações da Pastoral da Comunicação da diocese de Itapipoca

Números rebeldes: a Amazônia está sendo engolida e “ninguém vê”

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“Amazon Place: charme e riqueza num pedacinho do paraíso”. É com esta frase irônica que o Greenpeace usou 1 minuto e 25 segundos, no vídeo abaixo, para falar dos números devastadores na Amazônia e da ruína que vem sendo instaurada naquela região com o apoio indireto [ou direto] do Governo federal. Nas entrelinhas é que podemos perceber as reais situações da maior floresta do planeta – fato que nem por isso nos faz acordar.

Uma coisa é certa: depois que Marina Silva deixou a Pasta do Meio Ambiente, por não conseguir revidar a situação da Amazônia e circunvizinhos, encurralada, sem ver becos que a condicionasse realizar um trabalho para reverter os resultados – os coeficientes só se agravaram.

E agora, entre gestos e coletes (ao todo, 42, de acordo com declaração do próprio ministro Carlos Minc), vamos levando a madeira da Amazônia e destruindo os meios indispensáveis à nossa sobrevivência. Confira o vídeo e tire suas conclusões numéricas sobre o tempo que resta para o fim do jardim do planeta Terra. Na velocidade em que estamos depredando fauna e flora, não há mais muito tempo.

Fúlvio Costa
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Abertas as inscrições para o 1º Prêmio Fiema de Jornalismo Ambiental

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A Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente (Fiema) que acontece bianualmente, em Bento Gonçalves (RS) acaba de lançar o Prêmio Fiema de Jornalismo Ambiental. Trata-se de uma competição onde profissionais do jornalismo poderão concorrer a 50 mil reais divididos entre 7 categorias: Jornalismo Impresso (Texto Jornal, Texto Revista e Fotografia), Radiojornalismo, Telejornalismo, Documentário e Webjornalismo/Texto/Imagem/Áudio.

Segundo o Fiema, a disputa vai além da gorda premiação, pois seu caráter se justifica por incentivar a realização de pautas sobre a temática ambiental a fim de reconhecer o esforço da mídia em benefício de ideias, ações e iniciativas que buscam o bem-estar do planeta, cujo propósito é valorizar pautas ligadas ao meio ambiente, à preservação e à sustentabilidade.

O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no link da premiação no site www.fiema.com.br. As inscrições do 1º Prêmio Fiema de Jornalismo Ambiental encerram em 31 de agosto e os resultados do concurso serão conhecidos ainda no segundo semestre deste ano.

Organizada pela Fundação Bentogonçalvense Pró-Ambiente (Proamb), a 4ª edição da Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente está marcada para acontecer entre os dias 27 e 30 de abril de 2010.

Fúlvio Costa

Imagem do Dia

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Meio ambiente: e eu com isso?

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Você acredita que o ser humano está se autodestruindo? Não? O Colégio COC – Praia Grande – sim. Para mostrar que isso é verdade e é mais sério do que os indicativos mostram, o colégio fez um vídeo de 9 minutos e 17 segundos para sensibilizar aqueles que ainda não creem. Assista, vale a pena saber o que o homem faz consigo mesmo, em detrimento do futuro de seus próprios filhos.
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Dom Helder Câmara: palavras de um ambientalista nato

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Dom Hélder Câmara (Fortaleza, 7 de fevereiro de 1909 — Recife, 28 de agosto de 1999).

Dom Hélder Câmara, operário incansável da Paz, foi mais uma pessoa que lutou pelos animais, seres humanos e pela vida. Se estivesse vivo, ele teria feito cem anos no dia 7 de fevereiro. Apesar de não estar entre nós, dom Helder foi homenageado em todo o país e no exterior. Sua memória em favor dos pobres é riquíssima, além ter sido um defensor do Meio Ambiente. Para o perpetuar das espécies, ele repetia incansavelmente:

“Independentemente se, analisando a sociedade, Marx tinha ou não razão, o problema que ele levanta continua atual: ‘Por que tantas riquezas geram tanta pobreza e miséria?’ (Dom Helder afirmava que era preciso poupar) – sustentabilidade

“Gosto de pássaros que se enamoram das estrelas ao voarem em busca da luz…” (Ecologia)

“Como podemos andar pelas ruas com o Pão, signo da tua presença, do teu desejo de um mundo novo…indiferentes a crianças e adultos por nós abandonados… Dá-nos, Senhor, a graça de adorar a tua presença no Pão Eucarístico de modo a reconhecer e adorar a tua presença em cada ser humano, sobretudo nos mais excluídos!… Feliz de quem passou pela vida tendo mil razões para viver.”

(Razões para preservar)

Não deixe a esperança cair

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Não é o outro – é a natureza que pede socorro

Vamos colaborar, pois aqui é o seu lugar

Nossa casa nossa vida sem ela só nos restam feridas

Chico Mendes não sobreviveu – mas milhares de florestas permaneceram

Se guardar,

poupar,

conservar,

economizar

e salvar são condições para o seguir da vida, então por que fazer feridas?

Se o amor é verdadeiro, que o ser humano o mostre logo para o seu canteiro

Se preservar é viver, vamos poupar o que pede para jazer

Olho para o alto nos céus, nas águas, na terra, vejo a natureza a se desesperar

O que falta, o que é preciso, prefiro é gritar para contar contigo

Um olhar de sobressalto, um carinho com o irmão ar, é desenvolver – mas sustentar

Sustentar para viver –

viver para amar –

amar para deixar –

deixar que outros vivam como nós vivemos.

Vamos lutar, vamos sustentar, não vamos deixar o pássaro desgarrar, não deixemos que ele caia do galho de árvore por falta de ar

Fúlvio Costa

Papel sintético: uma ideia em favor do meio ambiente

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Cientistas brasileiros descobriram uma nova fórmula de produzir papel. Trata-se do papel sintético, que ao invés de usar a celulose como matéria-prima, usa o plástico. A pesquisa vem sendo estudada há 6 anos e só agora foi concluída por cientistas da Universidade Federal de São Carlos.

A novidade é que para produzir 1 tonelada de papel sintético são gastos 850 Kg de plástico reciclado, o que equivale a 30 árvores que deixam de ser cortadas. O produto sintético também tem a vantagem de ser resistente a água e aumenta a vida útil de livros e cadernos. Além disso, a sua fabricação consome menos água e energia do que o tradicional.

Os pesquisadores aguardam agora o interesse da indústria para que a o projeto entre no mercado em larga escala. A ideia brasileira já foi testada e patenteada.

Preparo
O plástico é triturado e misturado a uma série de substâncias. Após esse procedimento, é submetido a altas temperaturas. Depois de derretido, é resfriado e novamente picotado. O processo termina em outro equipamento que funde os grãos para produzir o papel sintético.

Fúlvio Costa

Atividades relembram os quatro anos do assassinato de irmã Dorothy Stang

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Na próxima sexta-feira, 12, os quatro anos da morte da missionária norte-americana irmã Dorothy Stang, será relembrado. A freira foi assassinada na cidade de Anapu, sudoeste do Pará, onde atuava defendendo direitos dos trabalhadores rurais e projetos de desenvolvimento sustentável na região.

Em memória da missionária, o Comitê Dorothy Stang programou uma série de atividades. Na manhã de quinta-feira em Anapu, haverá missa e crisma presidida pelo bispo da prelazia de Xingu (PA), dom Erwin Krauter, na igreja matriz de Santa Luzia, a partir das 8h30.

À tarde, a partir das 13h, será exibido o documentário "Mataram Irmã Dorothy”, no clube Planeta Tropical, com espaço para debate. Ainda no dia 12, será feita uma visita ao túmulo de irmã Dorothy. No local também será realizado um breve momento de mística.

Para encerrar a programação em Anapu está previsto um jantar no salão paroquial, padre Josimo, seguido de uma noite cultural.
Em Belém (PA), o Comitê Dorothy também organizou uma série de atividades que inclui uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargador Rômulo Ferreira Nunes, a partir das 10h, na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE/PA).

A partir das 18h, do dia 12, haverá celebração eucarística presidida pelo arcebispo de Belém, e vice-presidente do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá), dom Orani João Tempesta. A missa será celebrada na paróquia Santa Maria Goretti, bairro do Guamá, periferia de Belém. Neste bairro está localizada a casa sede da congregação Notre Dame de Namur, da qual irmã Dorothy Stang fazia parte.

"Todo ano nós nos lembramos do fato que irmã Dorothy foi tirada de nosso meio de forma violenta e injusta. Mas, ninguém parou. Ninguém foi embora. A luta continua, o sonho está vivo e temos conquistas. Vamos celebrar nossas conquistas e nossa organização", diz irmã Margarida Pantoja, do Comitê Dorothy Stang.


A defensora das florestas
Dorothy Stang, considerada defensora da floresta amazônica e da cidadania dos povos ribeirinhos, tinha 73 anos e morava no Brasil há 30. A missionária foi morta no dia 12 de fevereiro de 2005 com seis tiros, no município de Anapu. Ela trabalhava com a Pastoral da Terra (CPT) e comandava o Programa de Desenvolvimento Sustentável (PDS) em uma área autorizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Dorothy Stang trabalhou em pequenas comunidades da Amazônia pelo direito à terra e à exploração sustentável da floresta.

Fúlvio Costa

Hoje: Dia Mundial das Zonas Úmidas

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Hoje, 2 de fevereiro, Dia Mundial das zonas úmidas. Mas que data é essa? Ou melhor, o que são essas tais zonas úmidas. De acordo com o portal ambiental Tierra América (http://www.tierramerica.info/), as zonas úmidas são ecossistemas altamente produtivos – essenciais para a conversão da biodiversidade. O site explica ainda que o principal elemento destas regiões é, obviamente, a água.

No Brasil, estas zonas totalizam sete, espalhadas em cinco estados. Só no estado do Maranhão há três destes ecossistemas que ficam na Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense (MA); Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses (MA) e Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luiz (MA). As outras são: Reserva de Desenvolvimento Sustentado Mamirauá (AM); Parque Nacional da Lagoa do Peixe (RS); Parque Nacional do Araguaia (TO); Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (MT) e Reserva Particular do Patrimônio Natural do SESC Pantanal. As zonas úmidas estão presentes em todas as partes do planeta terra, com exceção apenas da Antártida.

O Brasil é considerado o 4º país em superfície na lista Ramsar de zonas úmidas. Segundo o site Ambiente Brasil (www.ambientebrasil.com.br) a convenção tem esse nome porque foi em Ramsar, Irã, que ocorreu sua assinatura, na data de 2 de fevereiro de 1971. O território brasileiro com a presença dessas zonas é: 6.456.896 hectares, aproximadamente. Hoje, “a convenção já tem a adesão de 136 países que abrigam em seus territórios 1.284 zonas úmidas que equivalem a 108 milhões de hectares", afirma o site da Ramsar (http://www.ramsar.org/).

De acordo com informações no site do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (www.brasilpnuma.org.br), estima-se que 6% da superfície terrestre são cobertas por zonas úmidas. “As zonas úmidas são um dos ecossistemas mais produtivos do mundo, mantêm cerca de 40 espécies de peixes e de muitas outras espécies, incluindo as aves aquáticas. Junto com florestas chuvosas, as zonas úmidas também são os ecossistemas mais ameaçados, devido à sua transformação, desenvolvimento e contaminação”, diz a página do Pnuma sobre estes territórios.

Uma explicação mais detalhada sobre estas zonas, também no portal do Pnuma, afirma que a definição para zonas úmidas inclui “charcos, mangues, pântanos, rios, estanques de água salgada, estuários e águas costeiras de pouca profundidade”. A data é comemorada desde o dia 2 de fevereiro de 1997, com o único objetivo de conscientizar as pessoas sobre a sua importância ecológica.

Fúlvio Costa